quinta-feira, 9 de abril de 2009

INSIGNIFICANCIA

Na noite escura
Rasgo meu peito
Bebo o sangue amargo
Que esquenta meu corpo
Vejo as trevas
As cinzas varridas do inferno
Cobrem meu corpo
A minha alma ja nao e minha
Vejo faces do inferno a me olhar
Os olhos vermelhos e brilhosos me incriminam
Fecho os olhos
Os rostos continuam la
Ouco vozes que vem nao sei de onde
Os passos do alem seguem minha sombra
Minhas lagrimas descem como sangue
Que queima minha pele
A lua foi derretida pelo fogo do inferno
Os flashes de luz me revelam algo
Memorias, talvez
Tenho numeros, letras, frases
Que corrompem meu espirito
Na cruz que rasgou meu peito estou crucificada
Atordoada tento me salvar
Quando isso ira acabar?
Quando isso ira acabar?
A musica que esta no meu peito e funebre
Canso de ouvir esse tic tac
Dai percebo que nao e meu coracao
O relogio da escuridao e que toca
Sinto o vazio agora
Meu coracao foi arrancado
Pelas maos que me apontavam o ceu
Hoje jogaram-me para o inferno
Estou so nas larvas oscilantes
No pecado continuo do que nao e vida
Meu corpo esta em putrefacao
As bacterias me atacam
Foi assim com as tracas
Revolta estou
Meu cerebro Einstein pediu de volta
O amor que distribui ficou com o vento
O infinito levou minha vida
Finalmente chegou a hora de sonhar
Vejo que nada adiantou
Na mesma cama estou
Sou vomito de Deus
Serva do Demonio
Resto das trevas.

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